Literatura Infantil: novembro 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Quando as bonecas eram de panos

Dia sim, dia não me flagro absorto em pensamentos saudosistas, que me remetem a uma época na qual, apesar de não tão longínqua, o mundo parecia incrivelmente diferente. Coisa de três décadas atrás, talvez. Pouco tempo, historicamente falando. A impressão é que tudo, absolutamente tudo mudou com relação àqueles dias e, salvo poucas e eventuais ressalvas – e é nesse momento que insurge a nostalgia, de forma avassaladora e incontrolável – para pior. Por: Cassio Giorgetti.















Foto de Archivo.
2013-11-27 Por:  Cassio Giorgetti San Pablo, Brasil 
cassiogiorgetti@sur1810.com


Para um nostálgico inveterado, a evolução e o progresso são cruéis algozes que passam como um trator por cima de seus castelos de areia; as mudanças e transformações não apenas incomodam, mas chocam. Observamos com profundo desgosto a deterioração das relações humanas e sociais, 
outrora, anteriormente ao advento do telefone celular, da era digital e de outros artifícios da modernidade, não tão distantes e impessoais como nos dias de hoje.
Em um contexto mais particularizado, é razão de enorme tristeza constatar, por exemplo, como se desenvolve a infância no período presente. Confesso que chega a doer a alma ver crianças e adolescentes confinados dentro de casas e apartamentos, submetidos a uma domesticação involuntária, inertes na alienação passiva promovida por laptops e computadores de última geração, acumulando energia em seus corpos pouco saudáveis e impedidos de usufruírem devidamente da etapa mais deliciosa da vida do ser humano. Algo difícil de se conceber para aqueles que um dia cresceram livres, despreocupados, experimentando e inventado brincadeiras que não dependiam de cabos, baterias, dispositivos eletrônicos e tecnológicos para o seu funcionamento. Bastavam os sonhos e a criatividade. Essas atividades se desenvolviam  nas ruas, nas praças e nos terrenos baldios, locais severamente desaconselhados nos dias de hoje, considerados impróprios para o convívio de crianças, em virtude do sentimento patológico de insegurança que acomete boa parte da sociedade.
Ainda com relação à infância, é igualmente estarrecedor perceber, na época atual, o quão rapidamente crianças e adolescentes se familiarizam com assuntos cujo acesso e conhecimento, há um par de décadas atrás, não se obtinha com tanta facilidade.
 Nesse sentido, o sexo lhes é apresentado cada vez mais precocemente, encurtando a infância, antecipando o amadurecimento e transformando o comportamento de meninos e meninas.
 No Brasil, a glamourização e a superexposição do sexo se difundem de maneira desenfreada não apenas nos sites e nas redes sociais, mas igualmente nos conteúdos apresentados pelos canais de televisão ou mesmo nas letras das músicas populares. O fato é que as telenovelas e os programas humorísticos veiculados no horário noturno, não há muito tempo atrás, produziam obras recheadas de refinado satirismo e aguçada crítica social. Nos dias de hoje, são espetáculos grotescos, de baixíssimo nível e qualidade vil, nos quais o erotismo e a sensualidade são recursos utilizados de forma pueril e fora de qualquer contexto artístico para atrair a audiência de uma categoria de telespectadores que cada vez mais toma gosto pela vulgaridade extrema. Da mesma forma ocorre com um tipo de música – se é que se pode assim denominar – muito em voga e cuja predileção prolifera majoritariamente entre crianças, adolescentes e jovens oriundos das comunidades de baixa renda por todo o Brasil. O funk, que absolutamente nada tem a ver com o ritmo dançante repleto de acordes invertidos e sincopados que ganhou notoriedade na voz do cantor americano James Brown, na década de 1960, despontou nos morros do Rio de Janeiro e se expandiu pelas metrópoles do país com letras degradantes e coreografias de conotação sexual explícita e ofensiva, que rebaixam, subjugam as mulheres ao último nível do desrespeito, denegrindo-as e tratando –as como objetos descartáveis.  
Deixo claro que esse argumento não se propõe a apelar ao falso moralismo ou ao conservadorismo barato. Não sou a favor da censura, sob nenhum aspecto, mas sou igualmente contra a propagação deliberada de materiais que em nada contribuem para o enriquecimento educacional e cultural do público infanto-juvenil. A submissão permanente de crianças e adolescentes ao lixo repulsivo  oferecido de maneira irresponsável pela indústria do entretenimento no Brasil é algo preocupante, de relevante gravidade e alvo de pouca atenção por parte dos governantes.
Sob tais circunstâncias, os jovens tendem a se apropriar das informações relacionadas ao sexo de forma inconsistente e desorganizada. Sem a devida orientação, que outrora cabia a pais, parentes ou professores e não à televisão e à Internet – o sexo se transforma, literalmente, em uma desavisada brincadeira.
O resultado disso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, se reflete em dados divulgados no ano 2013, os quais apontam que, entre os anos de 2011 e 2012, 8.300 bebês foram gerados por crianças, adolescentes e jovens mães na faixa etária dos 10 aos 19 anos, o que corresponde a 31% do total de partos realizados nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil durante esse período. Assim, com o nascimento de uma criança, decreta-se prematuramente o encerramento da infância e o desaparecimento da inocência de outra criança.
Sinto saudades do passado, assumo. Mas, em certas ocasiões, guardo certo orgulho de minha convicção, ao recordar com nostalgia, por exemplo, o tempo em que os filhos das crianças e dos adolescentes brasileiros eram bonecas de pano, e não bebês de carne e osso.

*Sociólogo, autor de varios libros entre ellos "O Outro Lado Da Noite"
Fonte:http://sur1810.com/nota/7166/quando_as_bonecas_eram_de_pano/
Obrigada querido  por permitir postar seu artigo na Literatura
Beijos!!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Convite-Ong Brasil 2013-Expo Center Norte-SP


De 28 a 30 de novembro, acontecerá em São Paulo, o maior encontro intersetorial de responsabilidade social da América Latina – a ONG Brasil 2013. A ONG Brasil é um evento sem fins lucrativos, realizado pela promotora de feira internacional UBM – que subsidia a participação das ONGs e investe na realização do evento anualmente. Em sua 5ª edição, o evento reunirá em um único local, formadores de opinião da iniciativa privada, das organizações da sociedade civil e do poder público. A ABCR também estará presente, com estande e palestras, como já tem feito há alguns anos.
Com mais de 500 expositores distribuídos em uma área de 15.500 m², a feira unirá organizações de diferentes áreas de atuação - Defesa de Direitos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Apoio à Gestão do Terceiro Setor, Inclusão e Diversidade, Esportes, Cultura, Arte e Geração de Trabalho e Renda - a fim de conectar e mobilizar diferentes públicos em prol do desenvolvimento social do Brasil. O evento tem expectativa de reunir mais de 10 mil visitantes e terá entrada gratuita.

Estarei contando  história  na  estande da Betsaida 217-A  período da tarde das 14:25hs ás 15:05hs (dia 29)
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – CEP: 02055-000 – São Paulo / SP

Apareçam por lá!Será um prazer em dar-lhe um abraço.

Obs: a escolha do selo ainda continua, clique e participe
http://www.rute-rute.blogspot.com.br/2013/11/selo-literatura-infantil.html

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Selo- Literatura Infantil



Falta menos de 6 dias para a Literatura Infantil completar 6 anos,( 1º de dezembro) na blogsfera. Jamais passaria essa data em branco,através desse blog tenho conhecido amigos(as) blogueiros(as) e leitores maravilhosos. Tenho fechado contratos profissionais, para as minhas contações. Só tenho que agradecer a Deus pela oportunidade e o carinho de todos.

Para comemorar aniversário do blog, solicitei a ajuda da  Web designer Juliana Garcia (obrigada Jú) mas uma vez para mudar o layout do blog e os selos de 6 anos. Esse selo de 6 anos será colocado ao lado da página da Literatura, como dos outros anos( vide selos  ao lado da página).






 Para essa comemoração a escritora Leda Gonçalves enviou-me  seu livro autografado lançado dia 12 de outubro em Uberlândia- Minas Gerais -Davi e a Lua para ser sorteado na Literatura Infantil.
Não precisa colocar selo nenhum em seu blog, escreva no comentário dessa postagem qual o número do selo que você mais gostou, e responda a pergunta : Qual o significada da lua a você?
Enviarei as frases para o e-mail  da Leda para que ela escolha, e o nome do escolhido será revelado aqui na Literatura, no dia 2 de dezembro, estarei postando  no blog , o nome do ganhador.
Venham comemorar comigo, aguardo seu comentário!
1º desenho- Os músicos de Bremem
2ª desenho-Rapunzel
3º desenho-João e Maria

Beijos a todos
Rute Beserra.

domingo, 24 de novembro de 2013

Fotos-Contação de História- LIVRARIA DA VILA-MOEMA-24/11/13

 Eu e o Seni  passamos  momentos agradáveis com as crianças na Livraria da Vila-Moema.
Rimos muito da bruxa  Rebeca , que fez de tudo para conquistar o Lobo Mau ...
 e se casou-se com ele.
A bruxa apaixonada e o lobo fujão(Lilian Zieger)(vide foto acima)
O fantoche também se fez presente, contando história  do Vento Norte(Bia Bedran)(vide foto acima)

Até a Cantriz (a  Formiguinha Cantora da escritora Francesca Carvalhães )junto com Roanildo apareceram na contação para dar o ar de sua graça.(vide foto acima)
Agradecemos os pais e crianças presentes na livraria.

IMAGEM:ARQUIVO FOTO PESSOAL

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Convite-Livraria da Vila

domingo, 24 de novembro de 2013
ATIVIDADE INFANTIL
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

BRUXA APAIXONADA & O LOBO FUJÃO, A
Autor(a): LILIAN ZIEGER
Ilustrador(a): JÓTAH

Com: Rute Beserra

Editora: PAULINAS

Distribuidora:PAULINAS

Horário: das 16h às 17h
Local:  SUPERIOR
Loja  Moema 
Av. Moema 493 - Moema |  Telefone:  (11) 5052-3540

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Repostando a postagem do dia 30/03/11

Conforme o pedido  pelo e-mail, estou repostando novamente essa postagem;












E-mail: Bom dia!
Quero parabenizá-la pelo seu blog,muito boa a temática.

Sou contadora de história, porém estou há pouco, nessa jornada. Gostaria de algumaS dicas, para contar história. Gostaria de incrementar nas minhas contações. Grata pela sua atenção!

Vivian

_________________________________________
responder rute beserra para Vivian mostrar detalhe 16 de mar(14 dias atrás)

Olá Vivian, seja sempre bem vinda a Literatura, obrigada pelo carinho de suas palavras.

Sempre digo que um contador de histórias é também um encantador de ouvintes.

Para ser uma bom contador de história, os ingredientes são: emoção,paixão,entusiasmo

Essa é a base.

Você tem que ter um coração cheio de amor e paixão, bons ouvidos,bons olhos,muitas histórias.

Leia bastante, (ler é o que mais faço, sempre estou com um livro na mão, seja de literatura infantil ou  de outros gêneros).

A voz é um ingrediente muito importante ao contador, pois atrávés dela, o contador materializa, emoções, tristeza, alegria, euforia, tranquilidade.

Antes de contar qualquer história se familiariza com ela, é importante saber o que está contando e estar atento a improvisação.Tenha cuidado com a voz(dificilmente bebo água, suco, refrigerante gelado). Coma frutas, maça, ajuda na limpeza da boca e da laringe.

Ao contar história esteja a vontade, sem usar roupas apertadas.

Mantenha uma postura reta e relaxada, principalmente quando estiver falando.

E sempre que for contar uma história é bom utilizar de adereços que marque a mudança de papéis.

Abuse dos recursos: Casinha de fantoche, músicas, teatro de sombra, bonecos, máscaras(nada que assuste as crianças), etc..etc...

Quando tiver um tempinho passeie pela Literatura, postei outras dicas sobre recursos para contação.

Postei fotos para você visualizar, as contações.

Tanto adulto como criança amam ouvir histórias.


Vivian, sou contadora de história por formação  pelo Senac  mas, para ser uma ótima contadora de história precisa estudar e estudar muito.Por isso sempre estou participando de cursos e oficina e workshop de contação.Há contadores maravilhosos, que contam histórias que me deixam de boca aberta. E me espelho neles para fazer o melhor em minhas contações, mas ainda tenho muito a aprender.
Qualquer dúvida que tenha, estou a sua disposição, obrigada.

Beijos

Rute Beserra.

Entrou por uma porta e saiu pela outra

quem quiser que conte outra....

Imagem: Arquivo Foto Pessoal

domingo, 17 de novembro de 2013

Fotos -Contação de História- Livraria da Vila- Vila Madalena

Hoje, eu e o Seni Araújo contamos  histórias na Livraria da Vila Madalena.Eu na contação, e ele na voz (cantoria) e violão.







História contada: O menino que foi ao Vento Norte
Bia Bedran



Contando a história: A Bruxa Apaixonada e o Lobo Fujão-Lilian Zieger

E  lendo o livro: O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado
 Editora Brinquebook
Agradeço aos pais e crianças  presentes.


IMAGEM:Arquivo Foto Pessoal


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Bom feriado e ótimo final de semana a todos(as)


Imagem do Google

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Livros Infantis -Grátis da Coleção Itaú Criança-2013

Ler histórias para uma criança é um gesto simples que, se incorporado ao dia a dia pode mudar o mundo e todos nós. E nessa mudança pode começar agora mesmo. Só depende de você leia para uma criança

Sabendo disso o ITAÚ criou uma coleção de Livros Infantis para promover direitos que toda criança tem: lazer, educação, cultura, convivência familiar  e comunitária. Peça a sua coleção:

E o dente ainda doía
de Ana Terra

Um jacaré folgado e largado não consegue descansar por causa de uma tremenda dor dente. E mesmo com a ajuda de outros bichos... o dente ainda doía! Leia para uma criança: e descubra como essa divertida história brinca e educa com números em um ritmo gostoso de lenga-lenga.



Livro ;

O mundo inteiro
de Liz Garton Scalon e Marla Frazee

Uma casa cheia de gente, a praia deserta, a noite tranquila, o dia de chuva, a horta, a cozinha ou a família reunida... O que seria o mundo inteiro? 







IMAGEM:Arquivo Foto Pessoal


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Convite




domingo, 17 de novembro de 2013
ATIVIDADE INFANTIL
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
BRUXA APAIXONADA & O LOBO FUJÃO, A
Autor(a): LILIAN ZIEGER
Ilustrador(a): JÓTAH
Com: Rute Beserra
Editora: PAULINAS
Distribuidora:PAULINAS
Horário: das 16h às 17h
Local:  AUDITÓRIO

Loja  Fradique Coutinho
RUA FRADIQUE COUTINHO 915 - VILA MADALENA |  Telefone:  (11) 3814-5811  

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Para fascinar, Contação de Histórias exige uma grande preparação!

Olhos bem abertos e atentos. Sorrisos, sustos, lágrimas e, de repente, uma baita gargalhada. Mais suspense, alguma indignação e a espera ansiosa pelo "viveram felizes para sempre". Presente na vida humana desde que o mundo é mundo, o ato de contar histórias há cerca de 15 anos ganhou espaço comercial no Brasil e cada vez mais livrarias, escolas e até empresas abrem as portas para esse mundo da imaginação.

Porém, conduzir o público pelas histórias nem sempre é tarefa fácil e não significa ler um livro em voz alta. "Preparação é fundamental. É preciso ensaiar e pensar como a história quer ser contada", explica a contadora de histórias profissional há mais de 15 anos Marília Tresca (http://www.wooz.org.br/contadora/historia.htm). Dentre outros recursos, a contadora faz uso de origamis, objetos e fantasias. "Na preparação penso quem será o narrador. Decido que uma história deve ser contada no ponto de vista de determinado personagem, que não é necessariamente o protagonista ou o narrador do livro original", diz.

Talvez o mais famoso contador de histórias brasileiro, Ilan Brennan (htp://www.ilan.com.br) insiste que para se tornar um contador é necessário, antes de mais nada, ser apaixonado por livros e organizar previamente o material. Na estrada há 15 anos, ele explica que, antes de se apresentar, monta um roteiro a partir das 700 histórias que estão compiladas em sua memória. "Embora faça esse tipo de atividade há bastante tempo, ainda sinto um comichão na barriga. Acho que não teria mais graça continuar sem esse nervosismo", explica.

Além da preparação, Tresca e Brennan insistem no estudo. Ambos oferecem cursos de formação para contadores de história e explicam que existem outros profissionais que prestam esse tipo de serviço com qualidade. Mesmo aqueles que querem trabalhar voluntariamente com a atividade precisam investir no treinamento. Prova disso é Associação Viva e Deixe Viver que, desde 1997, entre outras ações, trabalha com contação de histórias para crianças internadas em hospitais e para seus funcionários e voluntários exige formação.

"É um processo super longo. Durante um ano a pessoa tem que comparecer em palestras mensais sobre diversos temas que vão de formas de combater as doenças, lidar com a morte e até como utilizar determinados acessórios para áreas hospitalares específicas", explica Tresca. "Depois assistimos a um contador experiente em uma visita ao hospital e preenchemos um relatório para ser analisado. Posteriormente vem a formatura e começamos a exercer a função sozinhos", completa, lembrando que, mesmo sendo contadora experiente e com atuação profissional, também teve que passar por todo processo educativo.

Além das óbvias boas lembranças, Tresca conta que aprendeu muito nos dois anos de voluntária na associação. "Uma vez fui contar uma história para uma bebê de apenas três meses que estava inquieta e sua mãe exausta da estadia no hospital. Quando cheguei no quarto, a mãe se perguntou porquê eu contaria uma história para um nenê, mas depois de eu contar os três porquinhos, não só a criança se acalmou como ela também", lembra.

Não são só as crianças e mesmo bebês que ficam fascinados pelo mundo das narrativas. Brennan realiza mensalmente uma noite de degustação de histórias na Livraria da Vila, na cidade de São Paulo (SP). Durante a atividade, ele conta histórias eróticas de diferentes regiões do globo, acompanhadas de uma refeição especial e em alguns casos, até de dançarinas do ventre, sonoplastas e músicos.

Para os dois profissionais, contar histórias para adultos é igualmente surpreendente e as reações, embora no começo sejam mais tímidas, acabam similares às da juventude. "Os olhos brilham e eles vão se envolvendo na história, se divertem, se emocionam", explica Tresca. "Quando toca um celular em cena, incluo o aparelho na trama ou aproveito o caso Renan Calheiros dentro da narrativa", complementa Brennan, sobre as diferenças de se trabalhar com os mais velhos.

O segmento adulto abre um novo espaço no mercado. Embora o campo tradicional (em livrarias e escolas) esteja bastante saturado, a figura do contador de histórias cativa cada vez mais empresas que visam motivar ou entreter seus funcionários. Tresca lembra que já contou histórias vestida de fada para adultos de uma agência bancária. "Dá super certo, pois as histórias se relacionam com nosso inconsciente e com sentimentos e sensações que muitas vezes deixamos dormentes", conclui.

Fonte: Texto de Julia Dietrich, do Aprendiz

IMAGEM:Fonte Foto Arquivo Pessoal

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sugestão: Luvas de história ou dedoche














Os leitores que acompanham meu blog sabe o quanto gosto de inovar nas contações de histórias.           Por isso deixo como sugestão um teatro de dedoche. 
Para contar história coloque o teatrinho em um  lugar alto que seja visível à criança para ver os dedoches, ou luva  de histórias. Cubra a mesa, balcão , caixa, ou outro objeto com TNT ou outro tecido a seu critério,
coloca-se  atrás , não deixe  aparecer seu corpo e sim as mãos ...boa história...

Fica ai a dica, olhando as fotos vê-se que não é difícil confecciona-la.
Ela é confeccionada de madeirite (aquelas madeiras finas).
Imagem: Arquivo Pessoal

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Callis Mambembe leva acervo com mais de cem títulos ao CEU Paz, em São Paulo


Imagine um veículo adesivado, colorido, com almofadas e repleto de livros infantis e infantojuvenis, que vai circular pelas escolas e instituições de São Paulo, levando literatura para crianças e adolescentes. Essa é a proposta do projeto social “Callis Mambembe”, que já está com sua próxima visita marcada para o dia 8 de novembro, no CEU Paz, em São Paulo. 
O objetivo da iniciativa é aproximar os pequenos e os adultos de histórias que tratam de temas importantes para o desenvolvimento, como sustentabilidade, consumo consciente, trabalho em grupo e cooperação. “A ideia é que a Callis Mambembe visite uma escola por mês e conte com a presença de toda a comunidade”, afirma Miriam Gabbai, diretora da Callis.
A “Callis Mambembe” leva às instituições de ensino um acervo com mais de cem títulos para todas as idades. “Os participantes vão ter a oportunidade de ter contato com obras de grandes escritores”, afirma Miriam.
A visita tem tempo de duração de quatro horas corridas e é aberta ao público. As escolas que quiserem receber a Callis Mambembe podem enviar um email para contato@callis.com.br.


Serviço:
Callis Mambembe – Biblioteca Itinerante de Livros Infantis
Data: 08/11/2013
Local: CEU Paz - Rua Daniel Cerri, 1549 – Vila Brasilândia.-SP
Horário: 10h às 15h
Entrada: Gratuita
Livre para todas as idades.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Não me chame de gorducha!


Ao conversar com uma mãe após a contação de história ela demonstrou-se muito triste, sua filha esta fora do peso o que dificulta o relacionamento da menina com os amigos da escola. E a menina não sabe se defender.
Muitos tem na memória situações em que pessoas tornaram-se bode expiatório de outras por apresentarem alguma diferença física ou psicológica.. Crianças que passam por isso, podem ficar sem esperanças de encontrar uma solução, para seu problema mostrando-se fracassadas, sem menos terem tentado Como leio muito, lembrei-me de um livro que li há tempo atrás.


Não me chame de gorducha:Conta sobre uma criança que primeiro sofre depois consegue superar seus temores e inseguranças, advindos de uma auto-estima depreciativa. E mostra como foi importante o apoio, a participação do adulto no esforço que ela faz quando resolve emagrecer. Antes precisou reconhecer-se gordinha! Momento certamente difícil que enfrentou. A história é de uma menina que procura e consegue livrar-se de uma condição pessoal incômoda e, ao longo prazo, pouco saudável. Independente se a criança, é magra, gorda, baixa, alta, etc.. O importante é pessoas que convivem com crianças a façam entender que independente como ela é ou os amigos são. Todos devem ser respeitados.. Para que possamos viver em uma sociedade onde não haja conflito e muitos menos situações desagradáveis como bullying. Fica aí uma dica para pais, professores, tios(as), etc..etc..

Título :Não me chame de Gorducha

Editora: ática

Série : Sempre Viva

Autora: Barbara Philips

Ilustrações: Helena Cogancheny

Tradução e Adaptação: Fernando Lopes Almeida


Imagem: Arquivo Foto Pessoal

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

7º Bookcrossing Blogueiro

O Book Crossing blogueiro é um movimento que acontece fora do mundo virtual e nada mais do que o ato de libertar um livro com a finalidade de difundir o hábito da leitura.
 Sabemos que o livro fechado na estante não vale nada.
Para valer ele precisa ser usado e apreciado! Vamos compartilhar esse livro  que você já leu e que não pretender reler?

Minha ultima participação no Bookcrossing Blogueiro: http://rute-rute.blogspot.com.br/2013/04/voce-ja-pensou-em-esquecer-um-livro.html



A entrega dos livros: http://rute-rute.blogspot.com.br/2013/05/ontem-dia-14052013-estive-na-ong.html



 Participe também, clique no link para saber mais sobre o Bookcrossing Blogueiro :http://luzdeluma.blogspot.com.br/
Obrigada Luma pelo convite.

domingo, 3 de novembro de 2013

FOFUCHAS DA MÔNICA

    Olha que mimo que ganhei de uma leitora do blog:
Mônica e seu marido Leandro do atêlie "Fofuchas da Mônica, me presentearam com esses porta-celulares, confeccionados com E.V.A.

Olha que lindos, amei.

Mônica e Leandro não tenho Facebook ,por isso estou postando a artes de vocês na Literatura Infantil, como forma de agradecimento pelo carinho .
Muito obrigada,Beijos!

Serviço: Fofuchas da Mônica
TEL: (011) 2087-555
CEL: (011)  96556-2854(oi)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eu e meus amigos fantoches em ação!

A família Garcia reunida , na casa do vovô Benedito.










O que será que eles aprontaram a noite hein?

Eu e meus amigos fantoches passamos momentos adoráveis, na sala da professora Dolores, que riram muito com as performances desses bonecos malucos que aprontaram muito com a minha ajuda.


Relembrando: Contação com os fantoches na sala de aula da professora Dolores-2012-Instituição Betsaida



IMAGEM:Arquivo Foto Pessoal
Design by Juliana Garcia